Lá fora a cidade já dorme. Eu não. Mas gostava. Gostava porque não existe nada mais inocente do que estarmos inconscientes, privados dos nossos sonhos, e com aquilo que apenas se poderá sentir ao acordarmos no dia seguinte quando cairmos na realidade.
No fundo, o que distingue a realidade do sonho, não é o quê - é quem. E esse quem, é o Homem. Esse grande bóia.